Plano israelense para ocupar a Cidade de Gaza é "crime de guerra e limpeza étnica": Hamas

Em um comunicado, o grupo anunciou que a incursão de Israel “não seria um piquenique” e alertou que “pagaria um preço alto” por sua aventura militar em Gaza.
O Hamas acusou o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e seu "governo nazista de não demonstrarem preocupação com o destino dos reféns israelenses em Gaza", dizendo que a expansão da guerra equivale a uma "decisão calculada de sacrificá-los".
O grupo também rejeitou a tentativa de Israel de substituir o termo “ocupação” por “controle”, descrevendo-a como uma “evasão flagrante com o objetivo de evitar a responsabilidade legal por seus crimes” contra quase 1 milhão de palestinos na cidade.
O Gabinete de Segurança de Israel evitou deliberadamente usar o termo "ocupação" em referência à Faixa de Gaza em suas últimas decisões oficiais, optando, em vez disso, por "controle", uma medida que analistas jurídicos dizem ter como objetivo fugir das responsabilidades legais internacionais em relação aos civis palestinos.
Israel vem enfrentando indignação crescente por sua guerra destrutiva em Gaza, onde matou mais de 61.000 pessoas desde outubro de 2023. A campanha militar devastou o enclave e o levou à beira da fome.
ifpnews